Saudade do Airton Senna do Brasil

A Fórmula I não é mais a mesma. Ou melhor, é sim. Sou novo mas acompanho a categoria desde de moleque. E desde aquela época, o que prevalece é o dinheiro e não o talento. (meu pai dizia isso pra mim).

Na última corrida, GP da Alemanha, vimos o Massa, que liderava a prova desde a primeira curva, tirar o pé e deixar Fernando Alonso lhe ultrapassar. Isso após ordens da equipe italiana.
Sensação de dejá vu não é mesmo?! Em 2002, no GP da Áustria, Rubens Barrichello, que também corria pela Ferrari, obedeceu as ordens da equipe e deixou Michel Schumacher lhe passar faltando poucos metros para a bandeirada final.

Perseguição com os brasileiros? Preconceito? Não vou dizer que não, mas também não posso dizer que sim. Os brasileiros é que são bestas, idiotas, trouxas? Isso, certeza, porque em nenhum dos dois casos eles foram obrigados, e era eles que estavam sempre no controle do carro. Iriam ser demitidos? Que fossem, mas pelo menos ainda teriam o respeito dos torcedores brasileiros e dos amantes da categoria. E mais, será que vale a pena competir por uma equipe grande nessas condições? Bruno Senna e Lucas Di Grassi serão lembrados nesse ano com mais orgulho.

O que posso argumentar em defesa é: tanto Rubinho quanto Massa tiveram seus companheiros priorizados pela equipe por conta de um fator. Patrocínio é o nome dele. M. Schumacher trazia q F. Alonso traz mais investidores e assim, mais dinheiro para a escuderia italiana. E como falei antes, o dinheiro é mais valioso que o talento (na formula I). outro argumento é: os dois companheiros dos brasileiros são (era) atletas desonesto e que querer vencer a qualquer custo (isso não é um elogio).

Quando Rubinho protagonizou aquele episodio, aquilo foi o estopim para começarem a zuação, tiração de sarro, impaciência e julgamento dos brasileiros. Agora quero ver o que vai ser de Felipe Massa. Porque todo mundo abre a boca para criticar o Rubinho e dizer que Massa sim, é piloto de verdade. (não vou comparar os dois para não me estender ainda mais). Mas Felipe Massa já teve a Ferrari trabalhando para ele e nem assim conseguiu o campeonato (tudo bem, vou pegar leve porque nesse caso teve aquele triste “acidente” do Nelsinho Piquet [OMG, sempre os brasileiros protagonizando essas lamentáveis cenas]). Enquanto o Rubinho, coitado. Quisera Deus ele ter tido a oportunidade que Felipe teve. E outra, será que um piloto tão ruim, tão devagar, permaneceria tanto tempo assim na Fórmula I, e seria recordista em números de GP’s? De jeito nenhum. Isso é graças a muito talento, claro, ele leva muito dinheiro às equipes pela qual corre, mas ainda sim, é muito talento.

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